sexta-feira, 12 de março de 2010

O príncipe e o mago

Após a leitura do texto “O príncipe e o mago” (JOHN FOWLES, The Magus) é inevitável que não apareçam dúvidas. Sejam entre ficção e realidade, ou até mesmo sobre a vida. O texto lido fez com que eu indagasse uma série de coisas as quais eu nunca havia parado para pensar. Ele nos passa uma necessidade de transpor a verdade, de buscar o conhecimento sobre o nosso próprio eu. Afinal, quem sou eu? Será que sou o que as outras pessoas dizem? Será que eu sou o que eu penso que eu sou? Será que eu sou obra do que penso existir, um Deus onipotente, conhecedor de todas as verdades? Quem sou? De onde venho? Para onde vou? Será que existe alguém que disponha da verdade objetiva, como resposta para todas estas indagações? Não sei. Ainda há muito a aprender. E uma das coisas que aprendi com isto é que a parcialidade é uma condição da existência humana. Agora sei de qual lado ficar. Ou não? Afinal de contas, ainda há muitas perguntas a serem respondidas para me convencer de que realmente não exista alguém conhecedor da verdade objetiva. Uma pessoa que detenha todas as respostas acerca deste mundo: o Criador.

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